sábado, 17 de novembro de 2007

Engraçado,

ultimamente tudo me envolve com a morte, meu irmão alugou um seriado "six feet under" ( a sete palmos do chão) sobre uma família que é dona de uma agência funerária. Meu amigo me emprestou um livro ("ATRAVÉS DO ESPELHO, JOSTEIN GAARDER") que conta a história de uma garota no leito da morte, e eu estava lendo o mundo de sofia, do mesmo Jostein Gaarder, que aparentemente não tem nada a ver com a morte, mas no segundo capítulo sofia fala: " engraçado quando as pessoas só dão valor a vida, quando estão no leito da morte ou recebe cartas estranhas no correio! "
isso me fez repensar;
A vida e a morte são tão dependentes que assusta. A pessoa só dá valor a vida, por que existe a morte. E só temem a morte por sentir o que é viver. São duas essencias no mesmo corpo. No seriado um dos principais fala uma coisa que me fez pensar: " Nós não morremos, nossa casca que morre e nossa alma fica na eternidade. "
Será mesmo, existe vida após a morte, ou melhor, existe algo além da morte? eu sempre pensei que virariamos o nada depois dela. Depois de passar muito tempo refletindo, percebi que não importa o que tem depois: importa o agora. O tempo virá as páginas e não podemos mais voltar.
Pode ser clichê, mas viva nos limites ilimitados. Não se contenha com o que os outros vão pensar de você, haja como se pudesse morrer amanhã, por que afinal: isso realmente pode acontecer.
Engraçado como nós não nos surprendemos com tanta magia, como pode um bola enorme apenas pairar num universo que não sabemos de onde viemos, rodando ao redor de um estrela enorme, que se não existisse, nós não existiriamos; E nessa bola enorme ainda ter milhões de serezinho se matando entre sim, sem nem ligar de como isso aconteceu.
Termino o post com as primeiros perguntas da filosofia, nas primeiras páginas do mundo de sofia:
- quem é você?
- De onde vem o mundo?


será que isso realmente importa?

9 comentários:

Anônimo disse...

nossa...
mt engraçado mesmo.
a gente pensa em tudo isso q tu escreveu (pelo menos eu) e ainda assim até chegar nos limites da vida há tantos obstáculos q eu posso até dizer q não vivo a vida intensamente...triste ou não é fato da vida (da minha vida.).
e a morte está a um passo...como dizem.

Anônimo disse...

Depois de passar muito tempo refletindo, percebi que não importa o que tem depois: importa o agora.

você é a minha mente metade. eu JURO que tava pensando coisas parecidas hoje mais cedo. tanta gente louca, feito AMAS, pensando que essas coisas exatas da vida valem a pena. mas pra mim, não. o que vale são as festas e os momentos de prazer (hmmm). o resto é só pra dar suporte a essas diverssões. mas cada cabeça é um labirinto.

por mais que, espacialmente, as coisas pareçam ser pequenas, existem outras 'mais minúsculas' ainda. É FÍSICA QUÂNTICA!

a gente não morre, só deixa de existir para os olhos que só enxergam o exato e o palpável.

Anônimo disse...

er.. a resposta está aki (:
http://www.eunaomesintotaobem.blogspot.com

Anônimo disse...

só podia ser minha gêmea pra falar isso, asduhiushasdui, brincadeira.

mas bem, o pior é que é verdade, valorizamos a vida porque tememos a morte, reclamamos da vida mas queremos viver, claro, existem os suicidas que encontram na morte a solução prática e covarde dos seus problemas.

parando bem para pensar.. eu gostei de como tu falou das bolas, cara, é tão estranho isso, por mais que seja "explicado", é tão surreal. e nós, um monte de pontinhos... me sinto insignicante, mas não insignificante o suficiente para não querer viver, eu devo ser significante ao menos para alguma coisa ._.

é, acho que fica no clichê mesmo, viver o hoje como se amanhã fossemos morrer, afinal, quem sabe, né? posso sair na rua e um carro me atropelar, posso me acidentar com alguma faca.. sei lá >.< então vamos viver :)

Bruna monteiro disse...

suicidas que encontram na morte a solução prática e covarde dos seus problemas

não acho covardia, ao contrário acho coragem. Nós temos um monte de coisa ruim, mas superamos por que afinal a vida é só uma e temos que aproveita-la. Eles não, eles não suportam isso tudo e tomam coragem de desistir daqui e ir de encontro ao duvidoso. Mesmo sem saber o que é eles vão. Não, não acho covardia.

Anônimo disse...

eu acho a vida um desafio, e ultimamente a gente encontra mais desgraça do que alegria, então... se nas pequenas coisas alegras da vida você não consegue encoontrar o motivo para ser feliz, você só vê os problemas, você ta desistindo de encontrar a felicidade. eu acho pura covardia, chega a ser egocentrico.

coragem para se matar, eu realmente não vejo sentido nisso.

Anônimo disse...

ah, fui eu - lila - ai em cima.

Mano Ferreira disse...

"Nós temos um monte de coisa ruim, mas superamos por que afinal a vida é só uma e temos que aproveita-la. Eles não, eles não suportam isso tudo"

A questão da coragem ou não no suicídio está aí. Na vida temos um monte de coisa ruim, que precisamos superar. Coragem é tentar superar esse monte de coisa. Matar-se é fugir desse monte de coisa e, então, não ter coragem pra enfrentar.

Como diria Clarice Lispector: "morrer? ah, morrer é fácil, a vida é que é complicada".

O suicídio é um ato que não acaba nele mesmo, envolve muito mais pessoas do que aparenta. Cometê-lo é ser, também, inconsequente, ou irresponsável ou, como disse Marília, egocêntrico.

[Gostei do teu blog, não sabia que tinhas.]

Bruna monteiro disse...

morrer é tão difícil quanto viver, mas ainda não acho covardia. Questão de escolha. :x