Ela decidida. Ele tentava.
- vamos acabar por aqui enquanto ainda tenho lembranças boas nossas!
Ela o convenceu, de que pelo menos ele não a convenceria mais, nao naquele dia. E se foi.
Ela subiu em sua casa, pegou a chave a abriu o primeiro portão, com a chave ainda na mão abriu o segundo portão. Por acaso esqueceu de os fechar, voltou olhando para o chão. Fechou. Voltou correndo e subiu as escadas. Pegou a chave novamente que havia posto no bolso, abriu o portão e a porta, sentou no sofá e deixou os abertos. Chorou. Um choro sentido, de perda, de dor, sabia que tinha feito o certo, mas ela queria o certo? Chorou.
De supetão se levantou, ainda chorando. Entedera por que não os fechara. Abriu os portões rapidamente, e correu. Na parada ele estava sentado no meio fio, ele olhou pra cima e viu lágrimas em rosto. Se levantou e ficou na frente dela. Silêncio... A luz do primeiro post piscava e tocava raul seixas na barraquinha da frente. Passou o ônibus dele, e a nuvem tentava esconder a lua, que insistia em não perder um minuto do que acontecia lá embaixo.
- Eu também não sei viver sem você. - ele diz
ela não diz nada, não precisava. Palavras não eram necessárias. Beijo. Não apenas um beijo, mas uma comunhão, não queriam o certo: queriam um ao outro.
e isso nem o silêncio explicaria.
sexta-feira, 7 de dezembro de 2007
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7 comentários:
nossa,
tá mt legal! gostei um bocado do seu texto =D
continua escrevendo assim!
gostei não. as pausas deixaram o texto mto maçante.
pausas podem ser usadas pra deixar a entoação mais rápido, mais divertida.
aí o efeito foi o contrário. contribuiu pra isso o fato de ter muitos detalhes
acho que essa é a intenção (ritmo de marcha fúnebre e panz) do texto, mas mermo assim =~
achei o texto muito bonito, com uma idéia muito legal e tal
mas feito vitor disse, as pausas desestimulam a leitura
se eu fosse tu teria deixado a leitura correr mais e teria escolhido apenas alguns momentos-chave pra usar as pausas, aí com a beleza poética do teu texto, teria uma força da porra
continua escrevendo assim! [2]
:***
Bruna diz:
- Eu também não sei viver sem você. - ele diz
ela não diz nada, não precisava. Palavras não eram necessárias. Beijo. Não apenas um beijo, mas uma comunhão, não queriam o certo: queriam um ao outro.
e isso nem o silêncio explicaria.
Bruna diz:
essa parte ficou um lixo
Bruna diz:
ficaria melhor eles se beijaram :~
achei que as pausas atrapalharam aqui e no resto do texto correu bem, vou rever meus conceitos ^^
Gostei muito da idéia geral do texto, da oposição entre o certo e o desejo e da escolha romântica pelo segundo (apesar de eu não ser adepto do romantismo, no sentido literário).
Não me agradaram, no entanto, alguns aspectos da construção do texto. O ritmo na passagem
dos portões pode ser melhor trabalhado (mas a expressão através dos portões não deve ser desprezada). Podes preparar um pouco mais a atmosfera anterior ao beijo. [Eu pessoalmente também gosto de mais descrições]
Parabéns, Bruna! Muito bom ler seus textos.
Abraço,
Gostei dele do jeito que tá.
Gosto de texto bem pausado assim.
Tá muito bom, Bruna! *_*
Eu te invejo.
eu te invejo [2]
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