uma flor nasceu!
Furou o asfalto, o tédio, o nojo e o ódio.
sábado, 31 de maio de 2008
E passaram-se os dias sem conta, infindáveis em meio à guerra. Vidas e vidas esvaíam-se, como areia morna que nos passa por entre os dedos; e eram devoradas pela poeira morta do deserto.
é tão absurdo como nós choramos com fim de novela, choramos com livros, com filmes. Choramos por pessoas que só existem em nossas mentes e nas suas falsas mortes, por que afinal de contas: nunca existiram fisicamente. E no entanto, há crianças na rua morrendo de fome do nosso lado, e simplesmente ignoramos. O que é importante? A vida, ou a imaginação? O que real? Por que o real não nos choca mais, e no entanto um livro nos deixa totalmente em descompasso?
e como diria clarice: " a vida não é de se brincar por que em pleno dia se morre."
Tendo como partida de que o que é tocável, neste caso, exista. Se toco em alguém, ele existe. Apesar de meus olhos os vê e passar a informação para a minha mente, e assim eu me dá conta: ele existe. Então o que existe apenas é a nossa mente e suas escolhas. Mas até a mente em suas escolhas divido o real do imaginário, mesmo que podendo ser os dois reais ou os dois imaginários a mente tem essa divisão. Já a emoção não, a emoção apenas sente, sem entender. Enquanto a mente entende, mas não escolhe sentir.
e como diria Vinícius Santana: " eu não morro, o mundo que deixa de existir quando eu fecho o olhos. "
não digo pra não chorar pelo que não existe, por que no fim das contas existe. Digo da falta de consciencia humana e egoísta de se preocupar mais com o que vai acontecer com Jurema na novela das oito do que com a condição climática das terras.
e como diria John:" a gente não chora por essas coisas."
12 comentários:
é tão absurdo como nós choramos com fim de novela, choramos com livros, com filmes. Choramos por pessoas que só existem em nossas mentes e nas suas falsas mortes, por que afinal de contas: nunca existiram fisicamente. E no entanto, há crianças na rua morrendo de fome do nosso lado, e simplesmente ignoramos. O que é importante? A vida, ou a imaginação? O que real? Por que o real não nos choca mais, e no entanto um livro nos deixa totalmente em descompasso?
e como diria clarice: " a vida não é de se brincar por que em pleno dia se morre."
"Choramos por pessoas que só existem em nossas mentes": mas a gente nem sabe ainda se algo existe fora de nossas mentes. =/
existe.
Mas a gente não chora por essas coisas.
Tendo como partida de que o que é tocável, neste caso, exista. Se toco em alguém, ele existe. Apesar de meus olhos os vê e passar a informação para a minha mente, e assim eu me dá conta: ele existe. Então o que existe apenas é a nossa mente e suas escolhas. Mas até a mente em suas escolhas divido o real do imaginário, mesmo que podendo ser os dois reais ou os dois imaginários a mente tem essa divisão. Já a emoção não, a emoção apenas sente, sem entender. Enquanto a mente entende, mas não escolhe sentir.
e como diria Vinícius Santana: " eu não morro, o mundo que deixa de existir quando eu fecho o olhos. "
Eu choro sim, porque vive aquele que chora pelo que não vive.
não digo pra não chorar pelo que não existe, por que no fim das contas existe. Digo da falta de consciencia humana e egoísta de se preocupar mais com o que vai acontecer com Jurema na novela das oito do que com a condição climática das terras.
e como diria John:" a gente não chora por essas coisas."
não tenho nada a comentar, sou um ser sem importancia neste contexto, acho que, apenas acho.
concordo o/
Abaixo a Jurema!
e como diria amargo: "Não tenho nada a comentar."
achar já é um passo.
e eu viveria só na minha própria realidade
se todos não tivessem essa mesma ilusão...
ph, meu amigo...
te amo, cara ;
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