sábado, 5 de julho de 2008

A Escolha

Sou impróprio para tudo.
O que serei da vida?
Respondam-me!
- se só posso responder -

A escolha desde agora me persegue
Devo decidir.
a Existência
despenca disso.

Tudo é impróprio.
Se é prazeroso,
não me vale a pena.
Se é valoroso
não me agrada.

Mundo cruel,
capitalismo podre,
- e pobres são meus poemas -
Sou jovem,
as rédias da existência
já me são concedidas.

Mas que tristeza infinda,
que dor melâncolica,
esta sociedade sem rumo...

O que farei?
A academia é meu destino?
Afirma o coração.
O tesouro está nas máquinas que dizem?
Acusam os neurônios.
Entre razões, emoções
em que confiar?

A eminência da escolha me atormenta,
sinto medo de perder vida.
- quero consolo de alguém... -
Quem será meu conselheiro?
Se habilitam vários...

Mas a calma chegará,
Entendo, falta tempo.
E a escolha?
o senhor milenar mostrará...

2 comentários:

abel disse...

Talvez seja um erro esperar do tempo todas as respostas.
É difícil sim, mas pode ficar mais difícil se você "deixar o tempo passar", "empurrar com a barriga".
Para certas coisas só você tem a resposta. Muitas vezes não a enxerga, mas basta procurar... ^^

Bruna monteiro disse...

eu tava pensando sobre isso essa semana. Sobre realmente termos um destino ou podemos mudá-lo. Ou quando achamos que estamos mudando na verdade estamos seguindo um destino. Eu acho que podemos escolher, mesmo sem saber. E que cada dia é uma escolha cada segundo é uma escolha.