quarta-feira, 26 de março de 2008

Canto do Xangô.

Mas amar é sofrer
mas amar é morrer
de
dor.

Xangô, meu senhor. Saravá!
Ah, me faça morrer
mas me faça morrer
de
amar...

Save Xangô: my king, my lord
Save my Orixás
There are seven colors of love
Seven days to you cry...

quinta-feira, 20 de março de 2008

O tempo passa.


Os humanos correm. As pessoas esquecem. As pessoas me esquecem. Quando a gente se encontrar na rua e eu puxar um assunto, mesmo que não lembre do meu rosto ou nome, converse como se fôssemos irmãos, que não precisam de nomes para se chamarem.


Ria dos velhos tempos esquecidos, entristeça com a notícia de que um dos nossos se foi. Das puladas do muro. Da nossa banda preferida. Das tardes pensativas. Das manhãs silenciosas. Das cartas nunca mandadas. Da palavra não dita.


Há certos momentos que não é preciso dizer o quanto se ama alguém. Está tão implícito, tão à mostra, é tão intenso em tudo que foi vivido... mas como eu queria ter dito! E nos arrependiríamos... o assunto acabaria. Constrangimento. Você se perguntaria como ter tanta intimidade e não se lembrar de mim. Seria Renan, Vítor ou Felipe? Não importava...


A despedida foi com aquele "vamos-marcar-pra-se-ver-de-novo" " vou-te-ligar!". Onde nós dois saberíamos que não iriamos nos ver mais. Deixe me pensar que você, provavelmente, nem havia lembrado do meu nome. Mas não confirme. Nesse caso, a dúvida é uma confortante felicidade.


- Quem é aquele homem?


- Não sei, achei que o conhecia e puxei assunto...

- E você o conhecia?


- Acho que não...