quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

todo o sentimento


E que venha 2009, cheio de risos, choros, saudades, estresses, vestibular, abraços, viagens, risos, choros e saudades.

Não vou falar de 2008, foi um ano deveras chato e comprido, tão comprido que teve 366 dias. ô cara implicante. Só falo de 2009, e que venha 2009, e que venha essa saudade.


toda a felicidade.

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

E meus dias não são mais que pó. Cinza das tuas piores horas, eu te passo e repasso em minha mente: onde estão as surpresas antigas? Foi você quem as matou. E agora, o que há para mim? Senão o tempo inesgotável, em que a torneira pinga lenta e ininterruptamente, na cozinha, nos banheiros, nos quartos, na sala. Na minha mente, não há mais nada. só o vazio, o eco dos teus passo, indo embora. Eternamente.

domingo, 14 de dezembro de 2008

INUSITADO


Estava no carro, pela janela passavam quadros repetidos de plantações enormes e monocoloridas. E de repente, da monotonia fez-se encanto: ao som de vanessa da mata, todas começaram a dançar com o vento em festejo a vida.


sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

descobertas matinais.


Eu não sei o que é o amor, sim, eu uso essa palavra, talvez eu a tenha a sentido, como poderei saber? Eu uso esta palavra por não haver outra melhor que explique essa imensidão que emana dos olhos, que se esconde no peito. Mas, às vezes, eu sinto que o que corre na minhas veias é muito, muito maior que o amor, mesmo sem saber ao certo o que é, mesmo sabendo que é tanto.

domingo, 7 de dezembro de 2008


a questão é: todos querem a paz, mas quando tiverem o que vão fazer com ela? A paz só vai exisitir quando tiver alguma coisa errada. Por exemplo, se um casal de namorado se dá muito bem, sempre que um fala, o outro aceita, SEMPRE: um vai tá sendo canalha de mandar demais, e outro está sendo canalha por se fazer de coitadinho e aceitar demais. A discussão faz parte do mundo, e o mundo em paz seria EXTREMAMENTE monótono. A discussão faz parte do homem, mas a guerra só dos irracionais.

30-09-06

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

conversa de msn.



Abaquar - Matuto do Alémar diz:
vc é que tem que sabe o que vc quer e fazer por onde
Abaquar - Matuto do Alémar diz:
num importa para mim o que vc quer
Abaquar - Matuto do Alémar diz:
desde que vc se dedique e busque e construa algo para vc
Abaquar - Matuto do Alémar diz:
e isso é sobre a vida, meu bem
Abaquar - Matuto do Alémar diz:
sobre tudo
Abaquar - Matuto do Alémar diz:
se faça alguma coisa faça de verdade
Abaquar - Matuto do Alémar diz:
é melhor fazer as coisas de verdade pq as coisas que vc faz levando com a barriga vez ou outra vai desmoronar pq naum tem base
Abaquar - Matuto do Alémar diz:
sabe?
bruna diz:
mas e se tudo for uma ilusão?
bruna diz:
voce achar que é verdade, se doar
bruna diz:
e cair?
Abaquar - Matuto do Alémar diz:
vc nunca pode se dar por inteiro, pq vc só pode dar o que vc tem... vc acha que se conhece por inteira para se doar por inteira?
_
é que a tecnologia é assim, faz do distante: perto. E como as palavras chegam longe, esses conjuntos de letras formando frases atravessaram o atlântico e chegaram aqui, iluminando tudo.

sinto tanto tua falta, irmão.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

mudança no script


Naqueles olhos de piscina cristalizado, vidrado, parado, ele ainda pode ver a alma acolhedora que partira. No peito dela uma flor vermelha, com o centro um ponto pequeno preto metálico, ia se abrindo. Enquanto o corpo avermelhava por fora, empalidecia por dentro. Ele, com os olhos fundos e sem lágrimas, era paralisado pelo sentimento que lhe invadia, uma dor imensa que só quem realmente ama sabe o que significa. Enquanto o corpo empalidecia por fora, avermelhada por dentro.

A partir daquele dia, não haveria mais dia para ela, não haveria mais sentido para ele. Enquanto a morte lhe molhava tentando lhe dizer: " Levante-se, sua história não acaba aqui!" O líquido amarelado na garganta descia queimando. "Da minha história só sei eu!" E a cada cerveja tomada ele ficava mais sóbrio, mais sério.

O céu estava tão cheio de estrelas como ele nunca havia visto, ou seria seus olhos embaçados que via as luzes dos prédios, carros e postes pequenas lá da cobertura? Lá só o vento lhe dava os conselhos certos e em súbita conversa muda as palavras soavam só: " O que te prende aqui? O que te faz continuar?". Daria um passo a frente, para eternidade. Não podia esperar mais... E que não esperasse!

Naqueles olhos de piscina cristalizado, vidrado, mas não parado, ele ainda pode ver a alma acolhedora que não partira. No peito dela a flor já secara. E outra flor se formava lá embaixo ao redor de um corpo sem valor, e ao redor dele, vários corpos anônimos se amontoavam para ver o fim do espetáculo. Atrasados, não viram a apresentação toda, mas suas caras de espanto demostravam que se vissem a história inteira teriam gostado.
- Tão novo o rapaz...
- Por que tal desventura?
- Coitados da família!
- Que azar...
- Morreu de quê?
- Dizem que morreu de amor.